segunda-feira, 15 de junho de 2009

Adriano Bitarães


Perfil

Até parece poema

O menino de Santo Antônio do Grama que criava amigos imaginários quando criança se transforma em um dos mestres em literatura mais cobiçados pelos colégios e Pré - vestibulares de Belo Horizonte e ainda desponta como escritor.



“Muito trabalho e muita poesia”, são as expectativas de Adriano para o futuro. Aquariano de uma personalidade tranqüila, o escritor ganhador do Prêmio Monteiro Lobato de contos infantis promovido pelo Sesc de Brasília nos anos de 2007 e 2008, lançou no mês de maio a sua quarta obra. “Fluído Flerte”. Esse é um livro de poesia que procura “flertar”, de modo descontraído, breve e fluido com as cenas do cotidiano e as experiências metafísicas.
Adriano é professor, em colégios e cursos pré-vestibulares conhecidos como o Elite, Bernoulli, Soma e o Mais e aos seus trinta e quatro anos de idade declara “Quero me dedicar à produção artística, não mais a teoria”. Inicialmente o escritor não acreditava que teria condição para escrever um livro, embora tivesse muita vontade. Resolveu se dedicar aos ensaios, pois era onde ele se sentia mais bem sucedido, e com um trabalho consistente. A partir daí veio a preparação para sua primeira obra “Toda bagagem teórica foi uma assimilação importante para que eu depois conseguisse algo literário”, declara o escritor.
Em seu primeiro livro Asa da Palavra, obra infanto-juvenil que reflete a questão do aprendizado lingüístico e afetivo de uma criança no interior de Minas, o autor faz um alto retrato de sua infância, escreve sem perceber um livro para si próprio “Esse livro foi feito sem eu ter a intenção de o fazer, ele se fez, se escreveu pra mim. A primeira parte da obra eu anotei no ônibus. O primeiro instante foi como se eu estivesse ouvindo aquelas palavras, foi assim que me descobri pelo primeiro momento escritor”.


A Trajetória

Adriano Bitarães Netto é graduado em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre em Teoria da Literatura pela mesma instituição. Nascido em Santo Antônio do Grama em Minas Gerais, ele se define quando criança como “Muito tímido, calado e humilde, que vivia muito mais em um plano imaginário”. Teve uma infância marcada pela natureza sendo que, durante essa sua fase o escritor relembra um fato em uma de suas obras de literatura infantil. “Um dia me senti arrastado pelo vento, o que de certo modo era a profecia da ameaça que a minha mãe sempre fazia: come menino senão um dia você vai ser levado pelo vento. Certa vez em
um temporal em minha cidade, eu devia ter por volta de quatro ou cinco anos, eu literalmente me senti arrastado pelo vento. Desde este dia, toda vez que armava uma tempestade, eu pegava pedras no chão pra ficar mais pesado”, conta ele.
Quando garoto, Adriano sempre foi elogiado pelos pais enquanto aluno, talvez por ser o único dos 11 irmãos a se dar bem nos estudos. Porém durante sua adolescência, se dedicou muito aos esportes, e gostava bastante embora o tamanho ( 1, 65 m) não contribuísse, e com tanto atletismo, os estudos iam a reboque. Após concluir o ensino médio, por influência de uma namorada, decidiu tentar vestibular, e contrário ao que todos imaginavam (todos acreditavam que ele tentaria Educação Física), resolveu tentar Letras por se incomodar, ao ler algumas obras e ouvir MPB, e não entender tudo o que estava sendo dito “ Graças ao Guimarães Rosa e ao Caetano Veloso, fui fazer letras”, justifica.
Na faculdade veio o encantamento pela literatura. Logo no início do curso Adriano começou a lecionar, e o seu pouco conhecimento, parecia imenso para seus alunos “Afinal percebi que todo conhecimento, quando doado, ofertado humanamente, é a melhor forma de contribuir para o outro. Desde o princípio me senti acolhido e admirado pelos
alunos. Estava afirmando em mim o gosto pelo magistério: profissão tão
desconsiderada e pouco privilegiada, infelizmente, em nossa cultura”. Adriano começou sua carreira como professor em redes públicas do município de Ribeirão das Neves e foi gradativamente entrando em pré - vestibulares. Passou por uma experiência como professor substituto no ensino superior na UFMG e na Faculdade de Pedro Leopoldo, mas o universo acadêmico, para ele, não agradavam muito “ Acho que a minha contribuição em pré - vestibulares é efetivamente maior que se eu estivesse em uma faculdade”, comenta.
Atualmente o professor e escritor têm se dedicado na elaboração de dois livros de poesia: um de temática erótica e outro sobre artes plásticas. Além disso está finalizando obras infato - juvenis que serão lançadas ainda este ano. Tais obras são: A era dos erês e As peripécias do menino experimental. Adriano se mostra empolgado nos projetos e diz: “É prazeroso ouvir as pessoas comentando que gostaram deste ou daquele poema, que acharam o livro leve e agradável. Fico satisfeito ao ter este retorno. Acho que todo escritor deseja ser lido, admirado e compreendido”.



A opinião dos amigos

“Pessoa que consegue disfarçar sua timidez com uma postura alegre e, algumas vezes irônica. Valoriza a amizade de forma recíproca. Às vezes discreto, outras explícito”, é o que diz o amigo Geraldo Modesto.
Dentre seu ciclo de amizades, Adriano é querido e profissionalmente é admirado. Seus alunos quando questionados sobre o professor de literatura soltam um carismático “Ele é ótimo”, comenta a aluna Giselle Marques. A coordenadora Pedagógica do Mais pré- vestibular, Shelley Rose, comenta “O convívio com o Adriano é ótimo. Ele é muito ético, divertido e está sempre de bom humor. Os alunos o acham o melhor professor de literatura que eles já tiveram, dizem que ele ensina de um jeito diferente, engraçado”.
O garoto de Santo Antônio do Grama é admirado por sua humildade e simpatia. Seu companheiro de trabalho desde 1995, Márcio Antônio, conta um fato engraçado “O Adriano não liga pra dinheiro. Ele sempre se esquece de receber, já passou três meses sem receber, precisou da tesoureira o perguntar se ele não iria receber mais”. O amigo ainda conta um segredo “Durante todas as tardes ele tem que dormir pelo menos uma hora e meia ou duas horas”. Adriano assume que o sono da tarde é uma mania e que ele tem isso como uma obrigação. Em uma sociedade que não dá o valor merecedor aos seus artistas, Adriano tem o objetivo contribuir para o crescimento, a felicidade e o olhar artístico dos que estão ao seu redor.
Repórteres: Caroline Fátima
Paula Tavares
Suzana Costa
Tamires Fátima

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Piloto Leonardo Mallaco


Campeonato de Velocidade agita novamente o autódromo do Mega Space

Campeonato criado com o objetivo de exteriorizar a ânsia de amantes do automobilismo pelas competições oficiais, balançou o Mega Space no final de semana.

A disputa que teve início no dia 28 de fevereiro no Mega Space, em Santa Luzia, passou por mais duas etapas no dia 24 de maio. Os 22 participantes, divididos nas categorias força livre, turismo 1600 graduados e novatos, disputaram a terceira e a quarta etapa em uma dupla de baterias de 20 voltas.
Leonardo Mallaco, piloto graduado da categoria 1600Na categoria Turismo 1600, o campeonato teve um grid de 19 veículos, dentre eles, o piloto graduado Leonardo Mallaco que aos seus 24 anos participa pela segunda vez do Campeonato Mineiro de Velocidade. Ele ocupa a posição quinta de largada e espera se classificar entre os três primeiros. Cláudio
Roscoe também disputa pela categoria Turismo 1600 graduados e espera ficar entre os cinco primeiros colocados. Os dois pilotos além de participarem do Campeonato Mineiro também disputam em outros estados e em outras categorias.
A largada foi unificada com as três categorias e suas posições foram definidas pelos tempos de cada veículo na sua corrida de apresentação (volta dada antes do início da disputa que define a posição de cada um na largada).
A prova iniciou-se às 11h00min hora, com manobras emocionantes começo ao fim. Na primeira bateria Wilton Pena se saiu melhor e alcançou a primeira colocação na categoria turismo 1600 graduado. A primeira bateria foi tranqüila, embora nos instantes finais o óleo vazado por um dos veículos tenha deixado a pista escorregadia, uma vez que numa pista com curvas acentuados o piloto deve ser habilidoso para não derrapar e colidir com os outros veículos.
Na segunda bateria a disputa foi acirrada. Muitos carros se envolveram em acidentes. Com tantas colisões a prova terminou com o Safety Car (carro de socorro) em pista. Leonardo Mallaco recebeu a bandeirada com a penalidade de permanecer por dez segundos na cabine (stop) após extrapolar a pista, derrubar os cones e quase colidir com o Safety Car. Miguel Mallaco largou em primeiro lugar com seu protótipo, fez uma corrida sem erros e permaneceu assim até o final. Na categoria turismo 1600. Wilton Pena se manteve na primeira posição. O piloto que começou sua carreira aos 13 anos de idade em kart, foi campeão do campeonato em 2007 e aos seus 28 anos espera levar, neste ano, mais um troféu do Mineiro de Velocidade “O meu pai corria no Campeonato carioca e isso me incentivou a correr desde cedo. Espero levar mais este troféu pra casa nesse ano”, diz ele.

O Público
Embora seja um evento estadual o Campeonato Mineiro de Velocidade não possui um grande público. Renato Eustáquio, mecânico de 21 anos, frequenta o evento desde o início “ Eu amo carro e por trabalhar com mecânica venho ao campeonato porque acho bacana e de muita adrenalina”.
Uma das organizadoras do evento e funcionária do Mega Space, Maria Aparecida diz que o retorno financeiro não é significativo e, completa “O público não tem crescido, talvez porque o mineiro ainda não gosta muito de carros e de velocidade além de ser muito leigo à respeito do assunto. Ela ainda anuncia que os organizadores tem planos para uma expansão do Campeonato e um possível aumento do público. Já nas próximas etapas o evento terá um desfile de Drifit com o intuito de chamar a atenção e despertar a curiosidade das pessoas para comparecerem ao evento. Para Gisele Calixto, diretora do Mega Space, as novidades irão demonstrar ao público o quanto o evento é interessante “ O brasileiro não tem uma cultura de automobilismo, falta o povo conhecer”, argumenta a diretora.
Cláudio Alvarenga Diretor de Prova do FMAO diretor de prova da Federação Mineira de Automobilismo (FMA), Cláudio Alvarenga, acredita que a FMA tem tomado providências para que haja um crescimento, não só do público, mas também no número de competidores “Além de aumentar a competitividade entre os participantes com o acréscimo de uma etapa no calendário e a adoção de um sistema de rodada dupla, a Federação baixou o preço da Carteira. A Cédula Desportiva Nacional no ano passado custava R$ 540,
atualmente custa R$ 280”. Cláudio Alvarenga argumenta que não é por falta de divulgação que o evento não tem contado com um grande público, pois a divulgação é feita em rádio, no Motorday, na Revista da CBA ( revista que faz a divulgação de todo esporte automobilístico), dentre outros veículos. Para ele o automobilismo tem um desprestígio grandioso em Minas Gerais.
Contrariamente o piloto Leonardo Mallaco acredita que a falta de público se deve à deficiência na divulgação e de patrocínio “ Os pilotos tem poucos patrocinadores e o evento é pouco divulgado pela federação”. O piloto possui uma equipe própria.

O Autódromo
O autódromo do Mega Space é o primeiro circuito permanente de velocidade do estado. O espaço nasceu em 2003 e no ano de 2007 trouxe pelo primeiro ano o Campeonato Mineiro de Velocidade.
Protótipo do piloto Miguel Mallaco na cabine de espera.A pista desenhada pelo piloto e empresário Miguel Mallaco, tem 1.474 metros de extensão e largada que varia entre 12 e 16 metros. O autódromo privilegia o piloto com trechos técnicos e com curvas que exigem um alto grau de concentração

Os resultados da prova bem como os vídeos do evento podem ser encontrados no portal do Mega Space: http://www.megaspace.com.br/. A quinta e sexta etapas do Campeonato Mineiro de Velocidade. Acontecem também no Mega Space, nos dias 13 e 14 de junho.


Repórteres:
Caroline Fátima
Paula Tavares
Suzana Costa
Tamires Fátima

terça-feira, 5 de maio de 2009

Trabalho de Teorias da Comunicação - Professora Isabelle Anchieta



Simulação de uma
Campanha

Valor Negro

Pela valorização da cultura negra no Brasil.


Apresentação e Release:

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil . A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data:
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888 e teve como base os interesses econômicos dos países envolvidos na escravidão. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.


Abrangência e objetivo da campanha:

A Camapanha tem um caráter regional e irá abranger a capital de Belo Horizonte e regiões vizinhas. Ela é dedicada à tal reflexão, sua importância na mesma, visando um rompimento com o preconceito e a uma valorização de sua cultura. A idéia é reciclar o conceito da data, tentando minimizar o preconceito hipócrita da população e reciclar o sentido da mesma, não dando ênfase as diferenças da cultura negra, mas tomando - as como algo comum e mostrando que todos nós não temos raça, cultura, mas somos uma mistura de todas essas. E que vários heróis da humanidade foram brancos, assim como tivemos vários heróis negros.

Financiamento da Campanha
Credenciados

Duração da Campanha:

Decidimos escolher o mês de novembro desse ano, e pegamos os três sábados que antecederão a data e o dia 20 que seria o fechamento da campanha e o dia da comemoração. Escolhemos como nosso maior público alvo, os jovens porque, nessa fase, a socialização é maior e seria uma forma de conseguirmos atingir várias camadas da sociedade ao mesmo tempo através deles, que saem, vão aos mesmos lugares e, geralmente estudam e são mais críticos. É esse o público que vai crescer junto à nossa campanha, que, se der certo, pretendemos que ela se estenda pelo país e depois possa ser um evento clássico, é claro, sempre com os seus objetivos sólidos para uma melhor Consciência Negra. Como seria uma sexta - feira, decidimos planejar eventos que atrairiam o jovem e o fizesse refletir sobre a importância da cultura negra no país. Por isso eventos festivos que chamam a atenção e que buscan artistas de credibilidade - grandes cantoes - que propagam essa cultura mesmo que de formas diferentes. Para deixar mais em evidência que o jovem não gosta só de rock ou de pop, ele também admira o hip - hop o samba, o axé e o sucesso de reppers seja de qual classe social for. Utilizamos as datas para uma divisão da diversificação da cultura negra, que tem como bases jamaicanas, afro - americanas, etc.

Festival da Consciência Negra:

Local de realização: Serraria Souza Pinto em Belo Horizonte.
-O evento consiste em uma feira com diversos stands com programações diversas sobre a cultura negra.

Evento:

Sexta, 30/10/2009
Cultura africana
- Palestras com convidados especiais sobre a valorização dos negros no Brasil;
- Feira temática e stands de tranças africanas;
- Coquetel com bebidas e comidas típicas;
- Atrações: Olodum, Timbalada, Grupo de Dança Afro Abanjá;

Sexta, 06/11/2009
Cultura afro-americana
- Hip- hop;
- Debate sobre a inserção do negro no mercado de trabalho com com a participação do Superintendente do Ministério do Trabalho de Minas Gerais;
- Batalha de rappers;
- Grafitti
- Show room de grifes de streetwear nacionais;
- Atrações: MV Bill, Racionais MC’s.

Sexta, 13/11/2009
Cultura jamaicana
- Decoração verde- amarela- vermelha;
- Stands de tranças jamaicanas;
- Feira temática com artigos típicos;
- Atrações: Natiruts, Ponto de Equilíbrio.

Sexta, 20/11/2009
Dia da Consciência Negra, cultura afro- brasileira
- Rodas de capoeira;
- Cozinha baiana;
- Exposição de instrumentos afro-brasileiros (afoxé, berimbau, tambor...)
- Participação do Projeto Ato- Irê: Religiões afro brasileiras e saúde;
- Atrações: Seu Jorge, Choro e Samba de Raiz.


Entrada do evento: R$ 10,00 mais dois quilos de alimentos não - perecíveis para que o evento tenha também um caráter social de doações.
- Durante todo festival, terá stands que conterão banners, folhetos, adesivos, história, livros, fotos, sobre a consciência negra, o preconceito e os negros que mudaram a história da humanidade e que lutaram pelos seus direitos, também palestras informativas quento a história do Brasil e suas diversidades culturais. Cada dia terá seu stands temáticos; adesivos e informativos serão distribuídos ao público juntamente com folhetos. Ainda informativos, que serão distribuídoscom a programação da campanha (datas e atrações do festival) e o convite para o evento, além de informações distribuídas e variadas sobre o histórico da campanha (motivo da data, da idéia)

Mídia

Divulgação da Campanha e do Festival



Mídia na TV
Será transmitido um vídeo com imagens de celebridades e áudio do spot; assinatura da campanha e divulgação do site. Mas, apesar da campanha ter como objetivo, atingir os jovens, fizemos uma delimitação também direcionada a outros públicos.

Público Alvo: Pessoas de maior idade

- Exibir propaganda nos intervalos do MGTV da Globo Minas e do Jornal diário da Tv Alterosa fazendo um convite para o Festival da Consciência Negra.
- Se possível exibir entrevistas explicativas do evento no jornal do meio dia.
Preocupamos em colocar a música interpretada por Sandra de Sá " Sarará Criolo" na frase:
" A verdade é que você tem sangue crioulo e tem cabelo duro... Sarará
Crioulo"

Público alvo: Juventude

- Exibição do vídeo no intervalo do programa global “Caldeirão do Huck” ( Globo Minas)e diariamente nos intervalos da MTV (Belo Horizonte).

Público generalizado:
- Exibição do vídeo nos intervalos do Fantástico (Globo Minas).

Público intelectual:
- Exibição do vídeo durante os intervalos do Roda Viva da Rede minas.

Público Negro:
- Adicionar ao rodapé das páginas de publicidade da Revista Raça.

Mídia no rádio
- Público generalizado
Exibição do spot com o texto da campanha:

Eles romperam barreiras,
contrariaram estatísticas, lutaram contra o preconceito, mudaram a história da
humanidade e provaram o seu valor. Eles merecem o seu
reconhecimento.
20 de novembro: Dia da Consciência Negra, Visite
o site www.valornegro.com e participe do festival sobre a valorização da cultura negra."

Nessa, nos preocupamos em colocar a mesma música, mas na parte em que ela diz:

"Os meu olhos coloridos me fazem refletir [...] "

E houve uma preocupação em colocar uma versão mais antiga para ficar uma propaganda mais leve, que fizesse com que viajássemos na visão dos olhos coloridos, e na fala do locutor.


Mídia no jornal impresso
- Público generalizado.

Ad Rodapé Capa (Inserção aos domingos 25/10, 01, 08 e 15/11)
- Com a finalidade de divulgação da campanha por ser o dia de maior circulação do jornal.
- Falar um pouco sobre o evento em geral, logomarca da campanha, site e dia da consciência negra.

Ad Caderno Cultura (Inserção às quintas e sextas: 29 e 30 de outubro e 6, 12 e 13, 19 e 20 de novembro.)
- Convite para os eventos que serão realizados na campanha. Belo Horizonte é uma cidade de vida noturna movimentada, e a partir das quintas-feiras sua população busca opções de entretenimento.
- Jornal do ônibus

Mídia na Internet

Site

Criação de um site contendo a apresentação da campanha, informações sobre cultura negra e a agenda de eventos que serão realizados.

http://www.valornegro.com/
O site conterá a história do Dia da Consciência Negra, imagens de negros que se destacaram na história do Brasil, informações sobre o Festival com os dias e as atrações e todas as informações sobre a campanha. Bem como a explicação do logotipo da campanha, que traz um significado implícito. "valorNegro" que são duas palavras com a mesma quantidade de caracteres para expressar a igualdade. A palavra "valor" vem em branco para salientar o valor do branco e a palavra "Negro" vem em maiúscula para dar uma melhor estética a logomarca e para expressar a idéia do "valor Negro" a maiúscula serviu para ficar algo mais uniforme e para que não somente a letra L fosse a mais alta e para não expressássemos o logotipo com o "v" em maiúsculo e para que não fosse toda expressa em caixa - alta. Ajudou para dar valor ao Negro e ao Branco no logotipo que é sempre expresso em tudo para dar uma identidade à campanha.

Redes Sociais
Criação de perfis nas redes sociais relevantes para divulgação dos eventos e da campanha.
Outdoor
Para um público generalizado.
Panfletos que serão distribuídos alguns dias antes da campanha: esses terão a função de destacar o histórico da data. Informando sobre o evento, que ele não é simplismente uma festa, mas sim um evento informativo, que destacará o diferencial da nossa campanha


"Nesse dia, celebre a inserção do africano em nossa cultura!
E saiba muito mais!
Essa data foi escolhida em homenagem ao dia da morte de Zumbi de Palmares. Esse, tido como herói pela sua grande história de luta pela liberdade de seu povo, e grande responsável pela conservação e proliferação dessa cultura no ambiente sul – americano, foi responsável por grandes conquistas.

O evento, além de animar, vai trazer conhecimento e reunião de todas as raças com a lembrança de vários heróis nacionais e palestrasinformativas que explicarão a você tudo que deseja saber sobre a cultura de raças, o fim da escravidão, a distinção de várias culturas africanas, e muito mais!
Entre agora no nosso site
www.valornegro.com e se informe sobre os nossos shows e palestras!
Não perca!
"

E o verso desse panfleto vamos reforçar o texto do spot:


Valorize uma das coisas que você
Tem de melhor...
Valorize o seu
"Valor Negro" (logotipo)

"Eles romperam barreiras, contrariaram estatísticas, lutaram contra o preconceito, mudaram a história dahumanidade e provaram o seu valor. Eles merecem o seureconhecimento.20 de novembro: Dia da Consciência Negra, Visiteo site www.valornegro.com e participe do festival sobre a valorização da cultura negra.


E os informativos seriam entregues para uma maior divulgação, após os panfletos e depois da base da informação que seria apresentada nos panfletos que circulariam em menor quantidade a partir dessa fase.
Camisetas nos modelos feminino e masculino
Modelo feminino: regata e baby look
Modelo masculino: camiseta e camisa. Na cor preta e branca.
Aurélio Martins
Caroline Lopes
Higor Mello
Paula Tavares
Suzana Costa
Tamires Fátima

Reportagem sobre o Trabalho Infantil no país

Trabalhar não é coisa de criança


A Constituição Brasileira diz: menores de 16 anos são proibidos de trabalhar exceto como aprendizes e após atingirem os 14 anos de idade. Porém não é o que acontece na prática.

Cristian G. trabalha há três anos como vendedor de balas em ônibus coletivos de Belo Horizonte. O garoto diz trabalhar por opção e faz uso dessa renda apenas para gastos pessoais; “Eu saio da aula e vou trabalhar (...) gosto do que faço e não acho que me atrapalha estudar.” No entanto ele está na quinta série do fundamental aos 14 anos. Por outro lado, Guilherme T. de 10 anos, também trabalha em coletivos, porém vendendo ímãs, produzidos pela mãe. Ele estuda no turno da manhã e trabalha a tarde. O menino diz: “Todo dinheiro que eu ganho eu dou pra minha mãe pra ajudar,não fico com nada.”
Tais realidades são comuns a uma diversidade de crianças e adolescentes. De acordo com os últimos dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o perfil dos trabalhadores entre 5 e 17 anos seria de homens, negros ou pardos, estaria na atividade agrícola e seria alfabetizados e freqüentes à escola.
De acordo com a Coordenadora da Secretaria de Comunicação da Associação Profissionalizante do Menor (ASSPROM), Jane Rangel Siqueira, “O Trabalho infantil ainda é grande pela falta de informação dos pais no que pode ocasionar aos seus filhos.” A Assprom é uma entidade que
surgiu com o objetivo de regularizar a situação de adolescentes que trabalham em órgãos Estaduais e procura acompanhar sua atuação no mercado de trabalho. Esses adolescentes são acompanhados por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais e educadores para oferecer orientação pessoal e psicológica além de cursos, atividades esportivas, lazer, cultura, palestras e campanhas educativas. A Coordenadora do Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente (FECTIPA), Elvira Mirian Veloso de Mello, diz: “Quem de nós se tivéssemos mais vagas para que mais adolescentes pudessem ingressar no mercado de trabalho (...) existe uma falência de políticas públicas no país.”
A sociedade acredita em muitos mitos e esse talvez seja o maior agravante ao combate à exploração infantil. Para Elvira Mirian, a população brasileira acredita que “Antes trabalhar do que estudar. E porque não, antes estudar do que trabalhar? Isso é uma questão de valores e é isso o que deve ser trabalhado na sociedade. Deve haver uma preparação dos pais para que seus filhos não precisem trabalhar. ”
A Jornalista ex - Chefe do Serviço de Comunicação doa Superintendência Regional Do trabalho e Emprego em Minas gerais, Luciana Aquino, acredita que falte ainda a promoção de mais debates entre fontes diversificadas sobre causas e soluções para os problemas em discussão. “Falta fornecimento de mais estatísticas pertinentes e a cobrança dos governos pela adequada implantação de políticas públicas a favor das crianças estabelecidas pela Convenção dos Direitos das Crianças (CDC)”, comenta.


O papel do Estado

Visando combater o Trabalho Infantil de crianças, o governo cria o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no país, que tem a pretensão de contribuir para que todas as formas de trabalho infantil no país sejam combatidas. O programa consiste em atender famílias cujas crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos se encontrem em situação de trabalho, retirando- as das ruas e dando uma ajuda de acordo com a renda familiar de cada um ( ver regulamento abaixo) . Porém o PETI não consegue atender a toda parcela da população que deveria, talvez por falta de investimento ou pela dificuldade do Estado ao fazer programas grandiosos que consigam satisfazer ao seu objetivo.