segunda-feira, 25 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Trabalho de Teorias da Comunicação - Professora Isabelle Anchieta
Simulação de uma
Campanha
Valor Negro
Pela valorização da cultura negra no Brasil.
Apresentação e Release:
O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil . A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data:
Abrangência e objetivo da campanha:
A Camapanha tem um caráter regional e irá abranger a capital de Belo Horizonte e regiões vizinhas. Ela é dedicada à tal reflexão, sua importância na mesma, visando um rompimento com o preconceito e a uma valorização de sua cultura. A idéia é reciclar o conceito da data, tentando minimizar o preconceito hipócrita da população e reciclar o sentido da mesma, não dando ênfase as diferenças da cultura negra, mas tomando - as como algo comum e mostrando que todos nós não temos raça, cultura, mas somos uma mistura de todas essas. E que vários heróis da humanidade foram brancos, assim como tivemos vários heróis negros.
Financiamento da Campanha
Credenciados
Duração da Campanha:
Decidimos escolher o mês de novembro desse ano, e pegamos os três sábados que antecederão a data e o dia 20 que seria o fechamento da campanha e o dia da comemoração. Escolhemos como nosso maior público alvo, os jovens porque, nessa fase, a socialização é maior e seria uma forma de conseguirmos atingir várias camadas da sociedade ao mesmo tempo através deles, que saem, vão aos mesmos lugares e, geralmente estudam e são mais críticos. É esse o público que vai crescer junto à nossa campanha, que, se der certo, pretendemos que ela se estenda pelo país e depois possa ser um evento clássico, é claro, sempre com os seus objetivos sólidos para uma melhor Consciência Negra. Como seria uma sexta - feira, decidimos planejar eventos que atrairiam o jovem e o fizesse refletir sobre a importância da cultura negra no país. Por isso eventos festivos que chamam a atenção e que buscan artistas de credibilidade - grandes cantoes - que propagam essa cultura mesmo que de formas diferentes. Para deixar mais em evidência que o jovem não gosta só de rock ou de pop, ele também admira o hip - hop o samba, o axé e o sucesso de reppers seja de qual classe social for. Utilizamos as datas para uma divisão da diversificação da cultura negra, que tem como bases jamaicanas, afro - americanas, etc.
Festival da Consciência Negra:
Local de realização: Serraria Souza Pinto em Belo Horizonte.
-O evento consiste em uma feira com diversos stands com programações diversas sobre a cultura negra.
Evento:
Cultura africana
- Palestras com convidados especiais sobre a valorização dos negros no Brasil;
- Feira temática e stands de tranças africanas;
- Coquetel com bebidas e comidas típicas;
- Atrações: Olodum, Timbalada, Grupo de Dança Afro Abanjá;
Sexta, 06/11/2009
Cultura afro-americana
- Hip- hop;
- Debate sobre a inserção do negro no mercado de trabalho com com a participação do Superintendente do Ministério do Trabalho de Minas Gerais;
- Batalha de rappers;
- Grafitti
- Show room de grifes de streetwear nacionais;
- Atrações: MV Bill, Racionais MC’s.
Sexta, 13/11/2009
Cultura jamaicana
- Decoração verde- amarela- vermelha;
- Stands de tranças jamaicanas;
- Feira temática com artigos típicos;
- Atrações: Natiruts, Ponto de Equilíbrio.
Sexta, 20/11/2009
Dia da Consciência Negra, cultura afro- brasileira
- Rodas de capoeira;
- Cozinha baiana;
- Exposição de instrumentos afro-brasileiros (afoxé, berimbau, tambor...)
- Participação do Projeto Ato- Irê: Religiões afro brasileiras e saúde;
- Atrações: Seu Jorge, Choro e Samba de Raiz.
Entrada do evento: R$ 10,00 mais dois quilos de alimentos não - perecíveis para que o evento tenha também um caráter social de doações.
- Durante todo festival, terá stands que conterão banners, folhetos, adesivos, história, livros, fotos, sobre a consciência negra, o preconceito e os negros que mudaram a história da humanidade e que lutaram pelos seus direitos, também palestras informativas quento a história do Brasil e suas diversidades culturais. Cada dia terá seu stands temáticos; adesivos e informativos serão distribuídos ao público juntamente com folhetos. Ainda informativos, que serão distribuídoscom a programação da campanha (datas e atrações do festival) e o convite para o evento, além de informações distribuídas e variadas sobre o histórico da campanha (motivo da data, da idéia)
Mídia
Divulgação da Campanha e do Festival
Mídia na TV
Será transmitido um vídeo com imagens de celebridades e áudio do spot; assinatura da campanha e divulgação do site. Mas, apesar da campanha ter como objetivo, atingir os jovens, fizemos uma delimitação também direcionada a outros públicos.
Público Alvo: Pessoas de maior idade
- Exibir propaganda nos intervalos do MGTV da Globo Minas e do Jornal diário da Tv Alterosa fazendo um convite para o Festival da Consciência Negra.
- Se possível exibir entrevistas explicativas do evento no jornal do meio dia.
Preocupamos em colocar a música interpretada por Sandra de Sá " Sarará Criolo" na frase:
" A verdade é que você tem sangue crioulo e tem cabelo duro... Sarará
Crioulo"
Público alvo: Juventude
- Exibição do vídeo no intervalo do programa global “Caldeirão do Huck” ( Globo Minas)e diariamente nos intervalos da MTV (Belo Horizonte).
Público generalizado:
- Exibição do vídeo nos intervalos do Fantástico (Globo Minas).
Público intelectual:
- Exibição do vídeo durante os intervalos do Roda Viva da Rede minas.
Público Negro:
- Adicionar ao rodapé das páginas de publicidade da Revista Raça.
Exibição do spot com o texto da campanha:
“Eles romperam barreiras,
contrariaram estatísticas, lutaram contra o preconceito, mudaram a história da
humanidade e provaram o seu valor. Eles merecem o seu
reconhecimento.
20 de novembro: Dia da Consciência Negra, Visite
o site www.valornegro.com e participe do festival sobre a valorização da cultura negra."
"Os meu olhos coloridos me fazem refletir [...] "
E houve uma preocupação em colocar uma versão mais antiga para ficar uma propaganda mais leve, que fizesse com que viajássemos na visão dos olhos coloridos, e na fala do locutor.
Mídia no jornal impresso
- Público generalizado.
Ad Rodapé Capa (Inserção aos domingos 25/10, 01, 08 e 15/11)
- Com a finalidade de divulgação da campanha por ser o dia de maior circulação do jornal.
- Falar um pouco sobre o evento em geral, logomarca da campanha, site e dia da consciência negra.
Ad Caderno Cultura (Inserção às quintas e sextas: 29 e 30 de outubro e 6, 12 e 13, 19 e 20 de novembro.)
- Convite para os eventos que serão realizados na campanha. Belo Horizonte é uma cidade de vida noturna movimentada, e a partir das quintas-feiras sua população busca opções de entretenimento.
- Jornal do ônibus
Mídia na Internet
Site
Criação de um site contendo a apresentação da campanha, informações sobre cultura negra e a agenda de eventos que serão realizados.
http://www.valornegro.com/
Redes Sociais
Criação de perfis nas redes sociais relevantes para divulgação dos eventos e da campanha.
Outdoor
Para um público generalizado.
Panfletos que serão distribuídos alguns dias antes da campanha: esses terão a função de destacar o histórico da data. Informando sobre o evento, que ele não é simplismente uma festa, mas sim um evento informativo, que destacará o diferencial da nossa campanha
"Nesse dia, celebre a inserção do africano em nossa cultura!
E saiba muito mais!
Essa data foi escolhida em homenagem ao dia da morte de Zumbi de Palmares. Esse, tido como herói pela sua grande história de luta pela liberdade de seu povo, e grande responsável pela conservação e proliferação dessa cultura no ambiente sul – americano, foi responsável por grandes conquistas.O evento, além de animar, vai trazer conhecimento e reunião de todas as raças com a lembrança de vários heróis nacionais e palestrasinformativas que explicarão a você tudo que deseja saber sobre a cultura de raças, o fim da escravidão, a distinção de várias culturas africanas, e muito mais!
Entre agora no nosso site www.valornegro.com e se informe sobre os nossos shows e palestras!
Não perca!"E o verso desse panfleto vamos reforçar o texto do spot:
Valorize uma das coisas que você
Tem de melhor...
Valorize o seu
"Valor Negro" (logotipo)
"Eles romperam barreiras, contrariaram estatísticas, lutaram contra o preconceito, mudaram a história dahumanidade e provaram o seu valor. Eles merecem o seureconhecimento.20 de novembro: Dia da Consciência Negra, Visiteo site www.valornegro.com e participe do festival sobre a valorização da cultura negra.
E os informativos seriam entregues para uma maior divulgação, após os panfletos e depois da base da informação que seria apresentada nos panfletos que circulariam em menor quantidade a partir dessa fase.
Modelo feminino: regata e baby look
Modelo masculino: camiseta e camisa. Na cor preta e branca.
Bibliografia:
http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_consciencia_negra.htm
http://www.saturei.com/cultura-africana/
http://www.mundonegro.com.br/
http://www.suapesquisa.com/temas/cultura_afro_brasileira.htm
http://www.ccnma.org.br/parceiros.htm
Idealizadores:
Caroline Lopes
Higor Mello
Paula Tavares
Suzana Costa
Reportagem sobre o Trabalho Infantil no país
A Constituição Brasileira diz: menores de 16 anos são proibidos de trabalhar exceto como aprendizes e após atingirem os 14 anos de idade. Porém não é o que acontece na prática.
Cristian G. trabalha há três anos como vendedor de balas em ônibus coletivos de Belo Horizonte. O garoto diz trabalhar por opção e faz uso dessa renda apenas para gastos pessoais; “Eu saio da aula e vou trabalhar (...) gosto do que faço e não acho que me atrapalha estudar.” No entanto ele está na quinta série do fundamental aos 14 anos. Por outro lado, Guilherme T. de 10 anos, também trabalha em coletivos, porém vendendo ímãs, produzidos pela mãe. Ele estuda no turno da manhã e trabalha a tarde. O menino diz: “Todo dinheiro que eu ganho eu dou pra minha mãe pra ajudar,não fico com nada.”
Tais realidades são comuns a uma diversidade de crianças e adolescentes. De acordo com os últimos dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o perfil dos trabalhadores entre 5 e 17 anos seria de homens, negros ou pardos, estaria na atividade agrícola e seria alfabetizados e freqüentes à escola.
De acordo com a Coordenadora da Secretaria de Comunicação da Associação Profissionalizante do Menor (ASSPROM), Jane Rangel Siqueira, “O Trabalho infantil ainda é grande pela falta de informação dos pais no que pode ocasionar aos seus filhos.” A Assprom é uma entidade que
surgiu com o objetivo de regularizar a situação de adolescentes que trabalham em órgãos Estaduais e procura acompanhar sua atuação no mercado de trabalho. Esses adolescentes são acompanhados por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais e educadores para oferecer orientação pessoal e psicológica além de cursos, atividades esportivas, lazer, cultura, palestras e campanhas educativas. A Coordenadora do Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente (FECTIPA), Elvira Mirian Veloso de Mello, diz: “Quem de nós se tivéssemos mais vagas para que mais adolescentes pudessem ingressar no mercado de trabalho (...) existe uma falência de políticas públicas no país.”
A sociedade acredita em muitos mitos e esse talvez seja o maior agravante ao combate à exploração infantil. Para Elvira Mirian, a população brasileira acredita que “Antes trabalhar do que estudar. E porque não, antes estudar do que trabalhar? Isso é uma questão de valores e é isso o que deve ser trabalhado na sociedade. Deve haver uma preparação dos pais para que seus filhos não precisem trabalhar. ”
A Jornalista ex - Chefe do Serviço de Comunicação doa Superintendência Regional Do trabalho e Emprego em Minas gerais, Luciana Aquino, acredita que falte ainda a promoção de mais debates entre fontes diversificadas sobre causas e soluções para os problemas em discussão. “Falta fornecimento de mais estatísticas pertinentes e a cobrança dos governos pela adequada implantação de políticas públicas a favor das crianças estabelecidas pela Convenção dos Direitos das Crianças (CDC)”, comenta.
O papel do Estado
Visando combater o Trabalho Infantil de crianças, o governo cria o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no país, que tem a pretensão de contribuir para que todas as formas de trabalho infantil no país sejam combatidas. O programa consiste em atender famílias cujas crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos se encontrem em situação de trabalho, retirando- as das ruas e dando uma ajuda de acordo com a renda familiar de cada um ( ver regulamento abaixo) . Porém o PETI não consegue atender a toda parcela da população que deveria, talvez por falta de investimento ou pela dificuldade do Estado ao fazer programas grandiosos que consigam satisfazer ao seu objetivo.